Devoção.. "Eu sou devoto a você"

14 de maio de 2011 1 desenganos expressados (comentários)
Fiz uma descoberta. Devoção é amor!

É com essa frase que começo a postagem de hoje, mas não é sobre devoção que irei falar, até porque, a descoberta em si é maior do que qualquer explicação que eu possa dar a ela! Mesmo com isso, mais descobertas serão colocadas em jogo no decorrer do que escreverei.
Normalmente, as pessoas, principalmente as mais sentimentais visualizam o amor como algo realmente encantador, realmente sentimental e na base do que é fofo e carinhoso! Esquecemos de como nos manter com o sentimento, de como podemos nos tornar mais maduros dentro de um relacionamento, nos esquecemos que amor também é sexo, é fogo, é calor, é viver o sentimento como um todo e não só se apegar a contos de fada! Vou mostrar porque tudo isso se despertou em mim nos últimos dias..

  • Quando eu acreditava em um relacionamento amoroso entre duas pessoas, idealizava um amor como o de "PS:. I Love You"*, um amor de entrega total e fidelidade impar! Eu seria tudo pro meu parceiro e ele seria tudo pra mim até a morte. Viveríamos num relacionamento perfeito e talvez inexistente, rolar na grama, olhar pro céu, rirmos juntos e voltarmos pra casa felizes para assistirmos um de nosso filmes favoritos, nos beijarmos e irmos dormir com um sorriso nos lábios.
  • Quando eu acreditava na amizade, eu me via e estava cercado de amigos, em todos os lugares que ia encontraria alguém que eu conhecia, na minha cidade, ou até mesmo em outros lugares. Minha agenda estaria extremamente lotada e teria dezenas de ombros para me encostar. Via uma amizade como algo maior que qualquer outra coisa porque a partir do momento que fizesse amigos, eles nunca poderiam e nunca iriam sair da minha vida!
  • Quando eu acreditava que o sexo era a maior intimidade que podia acontecer entre duas pessoas eu me sentia valioso, olhava pra mim mesmo e dizia que apenas uma única pessoa encostaria no meu corpo. Meu suor, minha ejaculação, minha saliva, toda a minha essência seria entregue apenas a essa única pessoa que me amaria até os fins dos meus dias.
Acreditando em tudo isso, descobri o egoísmo, percebi que esse "sentimento", existe em todos os homens. Por vontade da conquista, da adrenalina, da intensidade de um relacionamento acabamos buscando ter isso sempre e chegamos na rotina e na mesmice do que estávamos tentando viver. Com isso aprendi a me entregar mais para os momentos, assim seria mais companheiro e a adrenalina nos alcançaria sem fazer grandes esforços. Mais tarde descobri o interesse, vi que dentre a multidão de amigos que antes me rodeava, os ombros que estariam ali por mim eram poucos, aprendi a reconhecer amigos de verdade, mesmo me enganando as vezes. Logo conheci o sexo e tive a sensação de força, carinho, amor e violência ao mesmo tempo, tudo era uma mistura de forças que estavam dentro e fora de mim, o sexo me mostrou que a carne é mais forte que todo o resto, pelo menos em mim, depois de descobrir o sexo minhas vontades são mais intensas que antes, de repente eu sinto a necessidade de ter um corpo junto do meu e nada mais importa até que meu orgasmo seja alcançado! Até porque, produzo milhares de espermatozóides, porque não utiliza-los de maneira prazerosa quebrando os instintos que antes me eram pregados? Demorei, mas consegui aprender a quebrar hipocrisias e falsas moralidades.

"Às vezes, perder o equilíbrio por amor, faz parte de viver a vida em equilíbrio."

Os ensinamentos assim me foram passados e tudo está fácil de seguir, é como pegar uma lista de afazeres e a seguir desde o primeiro até o último item. Equívocos acontecem e pode ser que um dos itens dessa lista serão quebrados ou feitos de maneira errada, teremos novas chances de recomeçar e tentar aperfeiçoar o que nos foi ensinado ou o que aprendemos com o tempo. Seguimos fortes, ou não, para o rumo perfeito que queremos pra nossa vida e acabamos aprendendo, fazendo descobertas, crescendo, as vezes regredindo, chorando, sorrindo, tendo novas esperanças, novas idealizações e etc.. E é por isso que hoje divido com vocês um pouco mais do que aprendi dentro de 20 anos de vida, 20 anos, estes que foram vividos na base de sonhos e contos e só está começando começando a viver na base da força e da realidade.

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